Quem usa a internet com freqüência percebeu
significativas mudanças na maioria das páginas que visita. Há alguns anos, os
sites estavam disponíveis como livros: as pessoas acessavam, liam e viam o que
era de interesse e fechavam. No máximo, a comunicação com os desenvolvedores ou
responsáveis pelo conteúdo era através de um e-mail. Atualmente, uma página que
se limitar a isso está fadada ao esquecimento.
Hoje, para uma página ser minimamente enquadrada nesse
“segundo capítulo” da história da internet, ela deve fornecer experiência de
conteúdo para o usuário. Este conteúdo deve ser dinâmico e aberto à
participação dele, no mínimo. Deve fugir de blocos de textos e proporcionar
opções de alcance daquilo que o usuário deseja.
O nome da revolução
Visualmente, as páginas também mudaram
bastante. Elas estão com elementos gráficos muito mais desenvolvidos, tratados
e agradáveis. Porém, essas mudanças não devem ser relacionadas diretamente com
o conceito de Web 2.0. Essas melhorias gráficas foram aprimoramentos aplicados
pelos desenvolvedores que coincidiram com a explosão do conteúdo dinâmico. Bom
para os usuários, que, ao mesmo tempo, ganharam “voz” na internet com páginas
muito mais agradáveis visualmente.
Um exemplo de como o visual não está diretamente ligado a
este novo conceito é a Wikipédia, que possui uma estrutura visual básica,
investindo pesado mesmo no conteúdo.
Obviamente que gráfico e dinamismo se
encontram muitas vezes, e essa união é muito bem vista (literalmente) pelos
usuários. Além das inovações puramente gráficas, páginas Web 2.0 também
trouxeram alguns recursos deste tipo, como botões grandes e efeitos em degradê.
Porém, se o internauta não souber o que fazer em um ambiente maravilhosamente
desenvolvido graficamente, esqueça, ele não volta à página.
Em resumo, as páginas Web 2.0 aproveitaram os recursos
gráficos, aprimoraram muitos deles e hoje os aproveitam em muitos casos, mas
isso não implica uma relação direta entre eles.
Programas pela internet

Outro excelente recurso proporcionado por
esta mudança de consciência foram os aplicativos web (Rich Internet
Applications). São programas com funções de softwares tradicionais, porém o
processamento necessário e os dados são baixados de um servidor. Isto elimina a
necessidade de instalação e, em alguns casos, oferece mais segurança. Ou seja,
a internet é utilizada como plataforma, e o aplicativo torna-se o serviço de
muitas páginas.
Esses são, sucintamente, os conceitos de Web 2.0. Alguns
criticam o termo, pois muitos elementos dos “primórdios” da internet (chamada
de Web 1.0) ainda são extensamente utilizados. Seja qual for o nome, os
internautas estão cada vez mais dentro deste mundo, disponíveis para todo mundo
e com voz para todo mundo.
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